quinta-feira, 11 de junho de 2020

DAMA




 Dama de róseos mates
De orvalhadas caídas
No desnuar das sombras.
Grava nos sonhos escarnidos
O nome que não tens
Que um dia no vislumbre
Do deslumbre,
Por mim inventei!

(Toques macios na crua carne
Frígida de perenes gelos )

Jorge d'Alte


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