Afinal
a culpa era dos outros.
Os
programas inventados deles - não eram para funcionar
-
Isso, todos sabiam! -
Por
isso o mar vermelho crescera engordando na matança
Retirando
pela morte, sonhos velhos e novos
- O pão nosso de cada dia -
E
ali estavam eles corroídos e pintados de carvão
Na
estrada sem fim, abraçados e retorcidos pelo amor em agonia
Quadro
macabro em tons de negro e cinza.
Jorge d'Alte
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