Os
nervos
Os
ouvidos
Os
olhos
São
agudos receptivos
Sobre
a pressão do silêncio.
Tudo
parece
Um
pouco maior
Anguloso
Do
que a realidade.
Tudo
desde o pousar dos pés
Nos
frios azulejos
O
roçagar da manga
As
palmeiras do jardim
Parecia
ter uma claridade sem som
Que
tremia como nota de marfim.
Jorge d'Alte
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