A roupa desfolhando-se no luar morno de verão.
A carne crua retesada nos arrepios submissos da candura,
As mãos naufragas vasculhando esse mar ondulado de pele,
As bocas murmurando nas sombras, odes que a brisa afagava,
Lábios que como crias sedentas procuravam as mamas do
beijo,
O encontro ávido do primeiro beijo,
O emergir radiante da virgem que foste,
O deleite que se sente na primeira vez,
O abraço que se segue no momento em que se sente
A verdade pura da palavra amar.
Jorge d'Alte
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