Estendia
seus tentáculos.
Os
olhos numa ilusão óptica
Viam
o vulto sem alma
Tentáculos
vergados
Que
se escapavam e floresciam
Um
rosto sem pormenor
Sem
qualquer traço de ter mudado.
Não
tinha!
Sentia
rebolar-se no gozo
Atirou
a gargalhada ao ar.
Todavia
havia qualquer coisa mais
Um
novo motivo de satisfação
Que
ainda não compreendia.
Viram-no
parar do lado de fora
Olhando
para cima e para baixo
Como
que para decidir em que direção.
(Teria
um encontro marcado?)
Jorge d'Alte
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