Mirrado
e seco
Como
corpo pregado
Numa
qualquer cruz
De
pés de barro.
Senta-se
na soleira
Sente-se
num beco
Como
troco fiado
Como
ácido pus.
E
como um escarro que se deita
É
um velho sem eira
Esperando
sua sorte
Sentado
na soleira
Dos
lábios da morte.
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário