Suplicas estranhas estalavam o verniz do orgulho,
arrastaram-se pelo chão de palha esmaecida, sem
ruído,
esfarelavam-se pelas frestas rotas da madeira roída
ressoando indiferentes, como correntes que nada
prendiam.
O peito arfava no sentido cismático da mágoa perda
arrepanhando os lábios do rosto, no seu desfigurar
deixando,
rasgos profundos graníticos no que antes fora
branco
esse mundo caiado que vestimos de sonhos e
fantasias
tornando-o imenso, ilusório e cheio de nada.
Jorge d'alte
Sem comentários:
Enviar um comentário